Notícias & Curiosidades sobre a ★ Obra-Prima / Masterpiece Tour ★

15/08/2012 00:00

 

 

Foi-se da riqueza de um ser a evidência de se tornar uma arte. E isso é tudo o que lhe basta!

Originalmente, o termo obra-prima referia-se a uma peça de arte [[manufacturada, produzida por um artesão que pretendesse ascender à posição de mestre (Maître de guilde) na sua corporação (seja de ourivesaria, tapeçaria ou outra).
Existe outra corrente que defende que o termo teria origem matemática, dos números primos, pelas características inerentes à aplicação da regra proposta por Arquemedes, à época do império grego-romano.
Atualmente ainda são vigentes algumas destas tradições na Alemanha e na França. Estas peças de arte aspiram à perfeição, sendo admiradas pela sua beleza e elegância.
Nos tempos actuais, este termo é usualmente empregue para definir qualquer obra de arte considerada extraordinária, nomeadamente para referir a melhor obra de um artista. É recorrente a definição da Mona Lisa como a obra-prima de Leonardo Da Vinci, o filme Rashomon como a obra-prima de Akira Kurosawa, o mesmo se passando com a estátua de David de Miguel Ângelo, o Hamlet de William Shakespeare, ou a Nona Sinfonia de Ludwig van Beethoven. Em geral, define-se uma obra-prima sem preocupação de qual o campo da arte ou artista a que está associada, mas em representação do seu contributo para a arte.

Magnum opus (plural: magna opera, também opus magnum / opera magna), em latim, significa grande obra. Refere-se à melhor, mais popular ou renomada obra de um artista.

"Numa alusão à obra divina da criação e ao projecto de redenção nela contido, o processo alquímico foi designado por "Grande Obra". Nesse processo, uma matéria inicial, misteriosa e caótica, chamada matéria prima, em que os opostos se encontram ainda inconciliáveis num conflito violento, deve ser transformada progressivamente num estado de libertação de harmonia perfeita, a "Pedra Filosofal" redentora ou o lapis philosophorum: «Primeiro, combinamos, em seguida decompomos, dissolvemos o decomposto, depuramos o dividido, juntamos o purificado e solidificamo-lo. Deste modo, o homem e a mulher transformam-se num só."
— in Büchlein vom Stein des Weisen, 1778 / Extraído de Alquimia & Misticismo, de Alexander Roob, Editora Taschen